Ministros batem-boca no STF: uma triste cena para a Instituição.
As paixões humanas estão em toda a parte. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, era bispo celibatário da Igreja Católica. Sempre envolvido em política, fez militância com as esquerdas e organizações sociais, até abrir mão dos votos e do episcopado e candidatar-se à presidência da República. Agora, surgem notícias de que ele, quando bispo, engravidou uma adolescente e teve com ela um filho. Como se não bastasse, tão-logo reconheceu o filho, apareceu outra mulher dizendo-se mãe de um outro filho de Lugo. E para completar a trinca e a piada pronta, apareceu uma terceira mulher com um terceiro filho que seria dele. Criou-se no país a sensação que Lugo deixara de ser bispo muito antes de ingressar na política partidária; afinal, a sua sacristia fora uma alcova, em que os votos feitos por ele foram despojados em uma vida sexual atribulada. O símbolo político começou a ruir com a queda do símbolo religioso.
As instituições vivem de símbolos, da tradição, da imagem que formam na opinião ...