Urna eletrônica e fraude: a fé na teoria da conspiração
Há algum tempo alguns estudiosos atacam as urnas eletrônicas brasileiras, questionando a integridade dos resultados das nossas eleições. Têm grupo de debate e página na internet, buscando gerar adesão à campanha legítima que fazem para aumentar a segurança da urna, inclusive implementando a idéia da impressão obrigatória dos votos, possibilitando a auditoria posterior do resultado, porque estariam os votos preservados em meio físico.
A iniciativa positiva gerou um mercado: os pareceres para os candidatos derrotados, questionando a lisura do pleito. Pareceres que não podem afirmar apodidicamente que houve fraude, porque - segundo alguns - "estas nossas ridículas urnas eletrônicas foram projetadas para inviabilizar qualquer auditoria fisico-paupável e, até a possibilidade de exame dos logs ou dos arquivos eletrônicos torna-se pífia quando a fraude pode acontecer no próprio programa carregado nas urnas, no programa de apuração nas juntas eleitorais, nos TREs ou, até no próprio TSE". Grassa entre os adversários das urnas eletrônicas a visão conspiratória de que o próprio TSE poderia adulterar o resultado das eleições.
Se não se pode afirmar peremptoriamente a existência de fraude (ou mesmo a sua inexistência, teimam esse estudiosos), por que motivo insistir com esses estudos e pareceres? Por que continuar a alimentar esse mercado dos derrotados?
É de se notar - e o ponto é relevantíssimo - que nenhuma liderança política relevante endossou esse debate. Os partidos políticos, por sua vez, não questionam a legitimidade do processo eleitoral brasileiro. Os candidatos (ao menos antes da derrota) participam confiantes das eleições e gastam tempo e dinheiro buscando ganhar mentes e corações dos eleitores. Afinal, por que apenas essa minoria teima em questionar a Justiça Eleitoral e o processo eletrônico de votação?
São questões relevantes, que fazem ao menos que nos acautelemos de aceitar ingenuamente essas críticas tão fervorosas, que nem o PSTU nem o PCO nem o PSOL endossam.
A iniciativa positiva gerou um mercado: os pareceres para os candidatos derrotados, questionando a lisura do pleito. Pareceres que não podem afirmar apodidicamente que houve fraude, porque - segundo alguns - "estas nossas ridículas urnas eletrônicas foram projetadas para inviabilizar qualquer auditoria fisico-paupável e, até a possibilidade de exame dos logs ou dos arquivos eletrônicos torna-se pífia quando a fraude pode acontecer no próprio programa carregado nas urnas, no programa de apuração nas juntas eleitorais, nos TREs ou, até no próprio TSE". Grassa entre os adversários das urnas eletrônicas a visão conspiratória de que o próprio TSE poderia adulterar o resultado das eleições.
Se não se pode afirmar peremptoriamente a existência de fraude (ou mesmo a sua inexistência, teimam esse estudiosos), por que motivo insistir com esses estudos e pareceres? Por que continuar a alimentar esse mercado dos derrotados?
É de se notar - e o ponto é relevantíssimo - que nenhuma liderança política relevante endossou esse debate. Os partidos políticos, por sua vez, não questionam a legitimidade do processo eleitoral brasileiro. Os candidatos (ao menos antes da derrota) participam confiantes das eleições e gastam tempo e dinheiro buscando ganhar mentes e corações dos eleitores. Afinal, por que apenas essa minoria teima em questionar a Justiça Eleitoral e o processo eletrônico de votação?
São questões relevantes, que fazem ao menos que nos acautelemos de aceitar ingenuamente essas críticas tão fervorosas, que nem o PSTU nem o PCO nem o PSOL endossam.
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